Como nos apaixonamos?
Como nos apaixonamos? Como acontece o vínculo amoroso?
Como nos apaixonamos por uma pessoa? Qual o nosso foco de atração? Certamente não paramos para pensar nessas perguntas. Ou seja, simplesmente nos apaixonamos e nos sentimos repletos dessa sensação de bem estar. Mas isto só acontece quando essa atração é espontânea e sintônica.
Em primeiro lugar, o vínculo amoroso acontece a partir de três focos de atração:
- O intelectual – quando nos apaixonamos pelo jeito de pensar do outro.
- O afetivo – quando nos encantamos pelo jeito de ser da parceria.
- O sexual – quando bate aquela química que só de olhar para a pessoa a gente enlouquece.
Como acontece o vínculo amoroso intelectual?
Inegavelmente nos encantamos pelo “jeito de pensar”. Admiramos o outro não apenas pelos valores que tem, como também a forma de ver a vida. Assim como as suas expectativas morais e espirituais. Ou seja, como essa pessoa conduz a sua própria vida. Como se comporta diante das adversidades ou como trata e se relaciona com os outros.
Tudo isso contribui para que o vínculo aconteça. Em resumo, nos sentimos completamente compreendidos e em sintonia com essa pessoa.
A percepção é: pensamos muito parecidos e temos uma alma gêmea.
Como acontece o vínculo afetivo?
Em primeiro lugar, precisamos entender que o vínculo afetivo é muito parecido com o vínculo intelectual. Apenas o foco principal está na forma de se expressar. Ou seja no seu “jeito de ser”. Enfim, nos gestos, nas atitudes, na forma de se comunicar, gesticular, se expressar e se vestir. Sem dúvida, são gestos que desencadeiam sentimentos positivos de cuidado ternura e amor.
Como acontece o vínculo sexual?
É aquela química, o tesão de querer tocar no outro. Enfim, é aquele interesse pelo corpo, pela voz, pelo cheiro, pela pele da parceria. É aquela “coisa de pele” irresistível.
Como manter a mesma chama de quando nos apaixonamos quando esse vínculo se parte?
Primeiramente é entender como funciona o vínculo do casal e quando foi que esse elo se partiu.
Ao longo dos anos, os casais esquecem de olhar para as necessidades de cada um. Esquecem o que os fez se encantar um pelo outro. Aí o elo se parte. Então, aquilo que fez a paixão surgir simplesmente desaparece e começam as cobranças e o olhar individualista de cada um. Inegavelmente isto vai gerar uma crise no relacionamento.
Portanto, descobrindo qual foi o foco inicial deste casal, é possível reeditar essa relação. Consequentemente é possível resgatar a sintonia do início. Através de um diálogo franco e sincero vamos trabalhando as decepções e frustrações que se acumularam ao longo dos anos. E, primordialmente ter a consciência que ambos são corresponsáveis e autores de suas falhas, e que cada um precisa trabalhar a sua parte para resgatar aquilo que foi perdido.
Fotos: www.pexels.com
Desenho: Az Colorir
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